segunda-feira, 27 de agosto de 2012

INDIVIDUALIDADES

Se alguma coisa a vida me ensinou é que, em relação aos seres humanos não devemos nos iludir com nenhuma uniformidade. Em qualquer grupo desses que se costumam separar as pessoas (os magros ou gordos; os brancos, negros ou outra tez; os comunistas ou outros istas; os religiosos ou ateus; os deste ou doutro gênero, etc.), teremos sempre um grupo heterogêneo, pois a diversidade é consequência da individualidade, e esta é um caráter inalienável do ser humano. Assim, mesmo unidos por uma idéia, particularidade ou comportamento, teremos no grupo sempre os mais liberais e os mais conservadores, os mais discretos e os mais escrachados, os simpáticos e os antipáticos, os gentis e os grossos, os humildes e os arrogantes, enfim, uma diferença na igualdade que nos torna outros em necessidade permanente de associação. Em relação à própria particularidade que nos una, teremos uns mais engajados que outros, os que a consideram autóctone ou alóctone, os que a tenham congênita ou adquirida, os que a achem feia ou bonita, certa ou errada e, ainda, os que a possuem toda ou em parte...

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