domingo, 15 de abril de 2012

PRESIDENTA DILMA

Quem acha que, para haver o feminino "presidenta", deveria também existir um feminino "estudanta" e um masculino "jornalisto", é porque nunca reparou que as línguas naturais não têm um mecanismo lógico de formação das palavras. As palavras e suas desinências são consagradas pelo uso, além do fato de que elas entram na língua em momentos e circunstâncias diferentes, sofrendo influência de suas origens. Senão vejamos.
Eu tenho um amigo que tem três filhos: um é geólogo, outro é biólogo e outro é astrólogo... opss!... Desculpe, cára: é astrônomo!
Tem uma obra na esquina de casa onde trabalham um carpinteiro, um pedreiro e um brasileiro... Ou serão três bolivianos?
E que negócio é esse de fazer o plural das palavras terminadas em "ão", ora em "ães", ora em "ãos", ora em "ões"?

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