segunda-feira, 30 de maio de 2011

ANA DE HOLANDA

Ela é a vítima atual dos egos infeccionados de uma porção de "artistas" e "intelectuais".
Talvez daqueles que não criam o suficiente para se sustentarem e precisam de cargos públicos ou nos escritórios da guilda que os protege.
É certo que o intelectual, se o quisermos eficiente, deve ter ampla e irrestrita liberdade de pensamento. E é justificável que isto o torne dependente, mais que outros cidadãos, do egoísmo, ou do egocentrismo. Daí que o meio intelectual, seja o artístico ou o científico, é um campo minado de orgulhos feridos, ressentimentos, paranóias, e ingredientes semelhantes. Principalmente porque, como diz a música do Juca Chaves, "existe um só Beethoven prá mil Carlos Imperial". Quantos compositores existirão para um Chico Buarque? Quantos sociólogos com cargos comissionados para um Darci Ribeiro?
Então, compreende-se as boas e más intenções que comburem a fritura da Ana.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

CÓDIGO FLORESTAL

Nessa celeuma toda em torno da aprovação do novo Código Florestal, que limita bastante o acesso aos rios, alguém está pensando no aspecto lazer?
Sim, porque o pessoal do PV e das ONGs vivem em Ipanema, com aquele marzão todo à disposição. Não sabem que no interior do Brasil, principalmente nas regiões mais quentes, o lazer nos rios é gênero de primeiríssima necessidade. Tem que deixar prainhas, tem que permitir o barranqueio dos pescadores de fim de semana, tem que permitir o acesso aos barcos e aqueles equipamentos motorizados de nome inglês. Enfim, tem que permitir a nós, os pobres, a frequência ao rio; senão, nós vamos invadir sua praia.

DESENVOLVIMENTO DO BRASIL

Vendo a quantidade de obras inacabadas, a impossibilidade de construirmos a infra-estrutura de uma copa do mundo, as usinas impedidas e empreendimentos industriais coibidos, sou levado a pensar que o Brasil está fadado ao "em desenvolvimento". Nossa ascenção ao status de "desenvolvidos" era emperrada pela corrupção, e, agora, bloqueada pelo combate à corrupção. Talvez corrupção seja como a inflação: muita, explode; nenhuma, paralisa.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

PERGUNTA INDISCRETA

Eu pergunto (já que não tenho, nem pretendo ter, autoridade para interrogar) a essas autoridades não eleitas que percebem salários 25 ou 30 vezes o salário de um professor primario, e ainda se julgam mal remuneradas, eu pergunto, face certos absurdos como o relatado pela professora do link ao lado (um promotor fiscaliza a escola e a "tremenda irregularidade" que aponta é que os pobres professores pegavam carona num pratinho de merenda escolar), e face aos aumentos abusivos de pedágios com apoio da justiça, e outras cositas más, eu pergunto se essas tais autoridades pagariam o que lhes paga a sociedade a alguém que trabalhasse para elas o tanto que elas trabalham para a sociedade.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

DEPOIMENTO DE UMA PROFESSORA BRASILEIRA

Vejam no canto superior direito da página o link para o depoimento dramático de uma professora brasileira. Vejam quando ela se refere ao fato de que a autoridade que fiscaliza a lei, quando faz fiscalização da escola, a irregularidade que ousa encontrar é que a professora também está comendo da merenda que se destina aos alunos (Na certa, todo o resto vai bem, obrigado!) As professoras que são "denunciadas" pela autoridade por participarem do cuscuz com os alunos recebem um salário mensal de R$960,00; a autoridade que encontrou essa "imensa" irregularidade (e, pelo jeito, não viu mais nenhuma) recebe um salário mensal de R$25.000,00! É bom nem lembrar o salário do legislador.
Veja o vídeo; e depois durma tranquilo... se puder.

domingo, 15 de maio de 2011

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS?

No caso do metrô do Higienópolis a prefeitura e seu preposto fizeram a lição de casa: consultaram a comunidade local sobre a instalação de uma estação do metrô, a população local(repito) foi contra, optaram pelo mais racional. Ou não é mais racional uma estação a cada quilômetro, do que uma em quinhentos metros e outra a quilômetro e meio? A mídia fez um barraco hipócrita (será que todo "politicamente correto" não é também hipócrita?) e, não deu outra: o onipotente e onipresente "ministério público" imediatamente detetou o holofote midiático e baixou no pedaço, a fim de defender "os interesses de um número maior" contra uma "minoria insignificante"; assim se expressou o promotor presente, esquecendo-se que seria esta minoria a pagar diretamente e em maior dose o preço do suposto conforto à maioria.
Já quando o país precisa contruir uma base de lançamentos para ter seus próprios satélites e diminuir a evasão de divisas pagando satélites americanos, ou quando precisamos de uma hidrelétrica para que não ajam apagões de energia, empreendimentos que beneficiam, ou até salvam, toda a população da nação (não uma "simples maioria"), o mesmo "ministério público" interfere alegando defender uma minúscula comunidade quilombola ou alguns "índios artificais" (porque, geralmente, trazidos de outros lugares por antropólogos, com a desculpa do nomadismo, mas com a indisfarçável estratégia de "ocupar espaços").
Afinal, defesa do politicamente correto, ou necessidade de aparecer?
(Como eu sempre digo: ainda bem que ninguém me lê... senão eu entrava em cada "lista de indesejáveis"! (já que não seria politicamente correto usar o tradicional "lista negra").

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A HUMANIZAÇÃO DA GUERRA?

A Al Qaeda adota uma estratégia de guerra que os países abandonaram desde 1945. Lembremos que até então, e durante mesmo este último grande conflito mundial, aceitava-se como válido o bombardeio das cidades, das populações civis. Veja-se a destruição das cidades alemãs, e as bombas atômicas nas cidades japonesas. O objetivo era claro: lançar a opinião pública dos países atacados contra seus próprios governos, ou, ao menos, levá-la a exigir a paz, uma vez que era a população, e não o príncipe, quem estava pagando a maior parcela da conta. Dessa forma, minavam-se os esforços de guerra do inimigo.
Com a criação da ONU e dos tribunais internacionais, o Estados passaram a conter-se nessa estratégia. Já os terroristas, por não serem Estados, por se insurgirem contra toda a ordem internacional, sentem-se livres para herdarem a tática. Por isso os alvos mais recentes da Al Qaeda não são propriamente instalações militares ou edifícios de Estados. São as populações civis. Se num passado recente atacaram embaixadas e porta-aviões, neste século, apenas prédios civis, como as Torres Gêmas, e estações de trem e metrô. E, tudo indica que seguirão nesse caminho. O ataque às populações civis, com aquelas aberrações chamadas homens-bomba, dissemina o mêdo e a insegurança, aumentando a decepção e a desconfiança do cidadão em relação ao Estado.

ENQUANTO ISSO, ALHURES...

Obama matou Osama...